The Demons - O início
domingo, dezembro 16, 2007

Yoo minna!!
Como estão? Sentiram a minha falta? xD
Nee, finalmente tive vergonha na cara para vir aqui actualizar o blog. Se estão à espera que seja sobre as fichas das personagens da Elemental & Memorial tenho pena, mas enganam-se. Eu comecei um novo projecto que envolve o meu futuro e a minha vida. Não sei quando irei actualizar a fic por isso não me matem. O que venho aqui postar é algo dedicado à crazy.girl, que adorou os meus The Demons na fic Em busca de um anjo. Eu não sei se ainda vens aqui crazy, mas se continuas a passar por cá, isto é para ti. Tenho pena em dizer-te que não é uma das fics que me pediste, mas algum dia irei escrevê-las. *(Dimitri: Ela primeiro tem de ganhar vergonha na cara. u.u)* O que venho postar é sobre a noite em que os The Demons fugiram de casa. Para as pessoas que os conhecem essa noite deve ser um mistério e quem sabe uma curiosidade. Como um dia estava aborrecida decidi escrever sobre os meus amores. Espero que gostem.
Aqui vai então:

T H E D E M O N S



“A única pessoa que decide o meu caminho sou eu” por: Hiwatari Kai, Beyblade G-Revolution

Estava escuro. Frio e escuro como era de esperar numa noite de Inverno da grande Rússia. O incessante frio e neve obrigavam o recolher cedo, o deitar-se mais cedo e tentar esquecer o frio nas cobertas da cama. O que os habitantes do país não esperavam para aquela noite era a tempestade anunciada à poucas horas pelos meios de comunicação social. As grossas gotas de chuva batiam com força nas janelas de vidro e madeira apodrecida das casas mais pobres e velhas, parecendo que as iriam partir.

Naquele momento a única luz presente numa pequena vila era a luz dos raios, que obrigara todos as outras fontes de luz extinguirem-se para poder mostrar o seu esplendor. Com a grande tempestade inúmeras crianças buscavam conforto nos pais. Choramingavam pelas mães até elas irem dormir consigo, saíam a correr do quarto para se esconder na cama dos pais, ou, como os mais corajosos faziam, metiam a cabeça por baixo das cobertas. Porém, essa coragem era facilmente batida pela proeza de quatro crianças entre os 9 e os 10 anos que, naquela noite, decidiram esquecer o que era uma cama.

Correndo pelas ruas da pequena vila, quatro rapazes avançavam, no desespero de serem apanhados, até à estação de comboios. Pararam por um instante. Em fila indiana, os quatro encostaram-se à parede alta de um beco por ordem do rapaz que estava na dianteira. A cor dos seus olhos era indefinida no escuro, no entanto, ele observava as ruas, examinava-as tal como um predador, para ver ser era seguro.

Um raio rasgou o céu iluminando-lhe a face. Os seus olhos extremamente escuros puderam ter uma melhor visão do local onde estavam, o seu cabelo ruivo, praticamente vermelho, parecia fogo àquela luz. Quando olhou para trás para mandar seguir os outros três rapazes, fê-lo com determinação e uma certa frieza no olhar. Os dois mais pequenos começaram a correr, o ruivo tencionava segui-los, mas não o fez. O quarto rapaz continuava lá, junto da parede, a olhar o chão. Os mais pequenos ao perceberem que não estavam a ser seguidos pararam e ficaram à espera dos outros dois.

O ruivo aproximou-se do quarto rapaz. Frente a frente, o outro era mais alto que ele, mesmo assim ele não tinha medo. Não podia ter medo.

- O que se passa? Porque não te mexes?

- Eu não vou. – respondeu o mais alto, continuando a encarar o chão.

- O quê?

Ao ouvir o ruivo levantar o tom de voz, os dois mais pequenos aproximaram-se. Mesmo com a chuva forte a bater-lhe na pele, tapada por peças de tecido fino, velho e rasgado, o ruivo não se segurou.

- Nós já tínhamos combinado isto há muito tempo! Não podes desistir agora. - Mas foi isso que ouviste. Eu não vou.

Com a voz e o olhar secos, o mais alto encarou o ruivo. Podia ver a raiva contida naqueles olhos negros ao ouvir a sua decisão. Sem dizer nada deu as costas aos três rapazes e começou a afastar-se. Um raio voltou a rasgar o céu. Quando a sua luz cessou o rapaz mais alto estava no chão, com o ruivo ajoelhado ao seu lado. Sem dar oportunidade do outro se levantar, o ruivo agarrou-o pela camisa e deu-lhe um soco. Assim que ouviram o grito de dor um dos mais pequenos queria ajudar, mas o mais baixo dos quatro impediu-o, sabendo que não se deveriam meter no meio.

Os dois rapazes rolaram sobre o chão enlameado, partilharam socos e pontapés até o ruivo levantar o outro pelo colarinho. O mais alto abriu os olhos, friamente.

- Eu não vou!

O ruivo quando ouviu estas palavras atirou o mais alto para o meio de uns caixotes. Um novo grito de dor foi ouvido, só que desta vez era mais forte. Os mais pequenos correram para junto do ruivo. Quando o mais alto se levantou tinha a mão agarrada à bochecha esquerda. Com a chegada de um novo raio os rapazes puderam ver uma enorme quantidade de sangue a escorrer de um corte na mesma bochecha que o rapaz segurava.

- Eu já tinha dito! Ninguém vai desistir! Nós estamos nisto juntos. Agora vamos embora. Temos um comboio para apanhar.

Declarando a sua vitória desta forma, o ruivo começou a correr para fora do beco, sendo seguido pelo mais baixo. O segundo rapaz mais pequeno ia a segui-los, mas parou. Rasgou um pouco da sua pequena blusa de linho e deu-o ao mais alto.

- Põe isto na ferida. Pode ser que pare o sangue. – disse com um sorriso.

O outro agarrou no pedaço de pano e não disse nada. O pequeno voltou a correr, sendo logo seguido pelo outro rapaz. Minutos depois a visão dos quatro não passava de escuro no meio da chuva e da neve caída no chão de cimento.


E aqui está!! Aff, não sei se ficou muito bom, mas foi isto que aconteceu. Como podem ver também está explicado como o Nicolau ganhou a cicatriz. Eu sei que na fic disse que foi num combate de beyblade, mas isto aqui mudou um pouquinho. Não perguntem porquê. n.n''
Espero que tenham gostado e não se esqueçam dos coments.
Jinhos minna!
Bye, bye!


Postado por Xia às 5:16 da tarde
1 Comentários

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